Widia e outros tipos de metal duro nas ferramentas de corte

Widia

Widia é uma liga de carboneto de tungstênio categorizada como metal duro. A nomenclatura se refere ao termo em alemão wie diamant, ou “como diamante”, em tradução livre, representando as propriedades fortes desse material. 

Com a widia ferramentas de corte, a velocidade de trabalhos de usinagem de aço comum cresceu consideravelmente a partir do momento em que ela passou a ser aplicada em sistemas de aparagem em grandes indústrias e siderurgias.

Nessas atividades práticas notou-se, também, algumas das diversas vantagens oferecidas pela widia ferramenta de corte, tais como a resistência ao operar em condições rigorosas e a possibilidade de ser utilizada em altíssima velocidade.

Além disso, a widia ferramentas de corte pode oferecer menor probabilidade de ruptura de sua borda e uma extrema solidez contra o envelhecimento de flanco, as crateras, a deformação e o craqueamento térmico, fatores que fizeram com que ela conquistasse ainda mais espaço no mercado.

Outros pontos podem ser notados em ferramentas de corte de metal duro, como: 

  • A eficiência; 
  • O custo-benefício (se comparado a outras ferramentas de alta velocidade).

Consequentemente, a widia ferramentas de corte conquista uma vida útil mais prolongada por possui maior resistência a desgastes.

As ferramentas de corte (onde a propriedade desejada é elevada dureza) têm teores baixos de ligante, menos de 5%. Já em discos de laminação – onde a resistência ao impacto passa a ser vital – é necessário haver uma redução da dureza para se conseguir um ganho de tenacidade. Nesse caso, dependendo da aplicação o teor de ligante pode chegar a 50% ou 70%. 

O advento dese e de outros tipos de metal duro ocorreu no final da década de 1920, justamente na Alemanha, quando Karl Schröter conseguiu produzir em laboratório um material composto por pó de carboneto de tungstênio misturado ao de outros materiais como níquel ou cobalto. 

Após compactado e sinterizado, verificou-se que o resultado tinha excelentes propriedades, tais como a baixa porosidade, a alta dureza e, principalmente, uma grande resistência ao desgaste. 

Isso gerou o segundo maior impulso na área dos materiais de ferramenta de corte, atrás apenas do surgimento do aço rápido. 

Já em 1927, o metal duro (já com o nome widia) passou a ser usado em ferramentas de corte, introduzido por Fried Krupp, que associava as características desse elemento às propriedades do diamante. 

Vale destacar que existem contestações a essa categorização que, até certo ponto, é considerada um exagero. Afinal, materiais descobertos posteriormente, como o CBN (nitreto cúbico de boro), apresentam mais semelhanças.

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